Eu não sou nem aquele bruto material carnal e antigo e nem o novo, colorido e exagerado. Eu não estou entre os dois, não sou mensurável, não estou no mapa, não posso ser comparado a coisas e nem ser feito delas, não posso ser comparado a pessoas e nem estar entre elas. Eu sou algo que só eu sei, os outros podem sentir, cheirar, tocar, gostar, usar, irritar-se, enojar-se e quem sabe jogar no lixo.
Eu sou aquilo que você sente quando está perto de mim, aquela massa, aquela mancha, aquele caos, aquilo às vezes nem é aquilo, aquilo às vezes é seu reflexo, às vezes sou espelho, às vezes me escondo. Eu sou aquilo que sinto quando estou sozinho, relâmpago de medo e onda de felicidade, profundo, infinito. Às vezes não sou o que penso ser, acredito que sou, mas que não sou, ou que sou, mas logo deixo de ser.
ahaa!!! eu lembro desse vc fez na sala néh...
ResponderExcluirgostei da impressão de profundidade.